20071030

humor


slow down babe!

anônimo - via internet

"já vai para 16 anos que estou aqui na volvo, uma empresa sueca. trabalhar com eles é uma convivência, no mínimo, interessante. qualquer projeto aqui demora 2 anos para se concretizar, mesmo que a idéia seja brilhante e simples. é regra. então, nos processos globais, nós (brasileiros, americanos, australianos, asiáticos) ficamos aflitos por resultados imediatos, uma ansiedade generalizada. porém, nosso senso de urgência não surte qualquer efeito neste prazo. os suecos discutem, discutem, fazem "n" reuniões, ponderações. e trabalham num esquema bem mais "slow down". o pior é constatar que, no final, acaba sempre dando certo no tempo deles com a maturidade da tecnologia e da necessidade: bem pouco se perde aqui .

e vejo assim:

1. o país é do tamanho de são paulo;
2. o país tem 2 milhões de habitantes;
3. sua maior cidade, estocolmo, tem 500.000 habitantes (veja curitiba, que tem 2 milhões);
4. empresas de capital sueco: volvo, scania, ericsson, electrolux, abb, nobel biocare, etc;
5. para ter uma idéia, a volvo fabrica os motores propulsores para os foguetes da nasa.

digo para os demais nestes nossos grupos globais: os suecos podem estar errados, mas são eles que pagam muitos dos nossos salários. entretanto, vale salientar que não conheço um povo, como povo mesmo, que tenha mais cultura coletiva do que eles. vou contar para vocês uma breve só para dar noção. a primeira vez que fui para lá, em 90, um dos colegas suecos me pegava no hotel toda manhã. era setembro, frio, nevasca... chegávamos cedo na volvo e ele estacionava o carro bem longe da porta de entrada (são 2.000 funcionários de carro). no primeiro dia não disse nada, no segundo, no terceiro... depois, com um pouco mais de intimidade, numa manhã, perguntei: "- você tem lugar demarcado para estacionar aqui? - notei que chegamos cedo, o estacionamento vazio e você deixa o carro lá no final." ele me respondeu simples assim: "- é que chegamos cedo, então temos tempo de caminhar - quem chegar mais tarde já vai estar atrasado, melhor que fique mais perto da porta. você não acha?" olha a minha cara! ainda bem que tive esta na primeira. deu para rever bastante os meus conceitos.

há um grande movimento na europa hoje, chamado slow food. a slow food international association - cujo símbolo é um caracol, tem sua base na itália (o site http://www.slowfood.com/), é muito interessante. veja-o!. o que o movimento slow food prega é que as pessoas devem comer e beber devagar, saboreando os alimentos, "curtindo" seu preparo, no convívio com a família, com amigos, sem pressa e com qualidade. a idéia é a de se contrapor ao espírito do fast food e o que ele representa como estilo de vida em que o americano endeusou. a surpresa, porém, é que esse movimento do slow food está servindo de base para um movimento mais amplo chamado slow europe como salientou a revista business week numa edição européia. a base de tudo está no questionamento da "pressa" e da "loucura" gerada pela globalização, pelo apelo à "quantidade do ter" em contraposição à qualidade de vida ou à "qualidade do ser". segundo a business week, os trabalhadores franceses, embora trabalhem menos horas (35 horas por semana) são mais produtivos que seus colegas americanos ou ingleses. e os alemães, que em muitas empresas instituíram uma semana de 28,8 horas de trabalho, viram sua produtividade crescer nada menos que 20%. essa chamada "slow atitude" está chamando a atenção até dos americanos, apologistas do "fast" (rápido) e do "do it now" (faça já). portanto, essa "atitude sem-pressa" não significa fazer menos, nem ter menor produtividade. significa, sim, fazer as coisas e trabalhar com mais "qualidade" e "produtividade" com maior perfeição, atenção aos detalhes e com menos "stress". significa retomar os valores da família, dos amigos, do tempo livre, do lazer, das pequenas comunidades, do "local", presente e concreto em contraposição ao "global", indefinido e anônimo. significa a retomada dos valores essenciais do ser humano, dos pequenos prazeres do cotidiano, da simplicidade de viver e conviver e até da religião e da fé. significa um ambiente de trabalho menos coercitivo, mais alegre, mais "leve" e, portanto, mais produtivo onde seres humanos, felizes, fazem com prazer, o que sabem fazer de melhor. gostaria de que você pensasse um pouco sobre isso...

será que os velhos ditados "devagar se vai ao longe" ou ainda "a pressa é inimiga da perfeição" não merecem novamente nossa atenção nestes tempos de desenfreada loucura? será que nossas empresas não deveriam também pensar em programas sérios de "qualidade sem-pressa" até para aumentar a produtividade e qualidade de nossos produtos e serviços sem a necessária perda da "qualidade do ser"? no filme "perfume de mulher", há uma cena inesquecível, em que um personagem cego, vivido por al pacino, tira uma moça para dançar e ela responde: "não posso, porque meu noivo vai chegar em poucos minutos." - "mas em um momento se vive uma vida" - responde ele, conduzindo-a num passo de tango. e esta pequena cena é o momento mais bonito do filme. algumas pessoas vivem correndo atrás do tempo, mas parece que


só alcançam quando morrem enfartados, ou algo assim... para outros, o tempo demora a passar; ficam ansiosos com o futuro e se esquecem de viver o presente, que é o único tempo que existe. tempo todo mundo tem, por igual! ninguém tem mais nem menos que 24 horas por dia. a diferença é o que cada um faz do seu tempo. precisamos saber aproveitar cada momento, porque, como disse john lennon: "a vida é aquilo que acontece enquanto fazemos planos para o futuro"... muitos não lerão esta mensagem até o final, porque não podem "perder" o seu tempo neste mundo globalizado. pense e reflita, até que ponto vale a pena deixar de curtir sua família. de ficar com a pessoa amada, ir pescar no fim de semana ou outras coisas... poderá ser tarde demais! saber aprender para sobreviver...

20071026

as mulheres nos anos dourados



as mulheres nos anos dourados, exposição organizada e produzida por juliana leite, ficará no museu da cultura da puc-sp de 22 a 26 de outubro, a instalação contará com fotos, ilustrações, música, projeções e textos, a intenção de provocar sensações e reflexões sobre a dupla imagem da mulher. entrada gratuita.
o objetivo central da exposição é refletir sobre a mulher e sua imagem durante os chamados anos dourados. traçando um paralelo entre a público e privado, procurando entender como as mídias na década de 1950 construíram uma dupla imagem da figura feminina.
por muito tempo as mulheres ficaram a margem da história, quase como se apenas o gênero masculino fosse o único a fazê-la. sair das sombras foi mérito do movimento feminino, no qual a mulher questionou-se e questionou a sociedade, na intenção de compreender as raízes da dominação e as relações entre os sexos através do espaço e do tempo.
apesar de sabermos da existência de movimentos femininos em épocas anteriores, será na sociedade de cultura de massa contemporânea ocidental que de fato surgira a figura feminina como sujeito e objeto e que utilizou-se tanto de sugestões provenientes dos estímulos libertadores políticos e sociais, quanto tradicionais, do velho estereótipo sobre suas imagens, para procurar produzir a sua identidade. é nesse momento que as mulheres começam a redescobrir seu corpo e sua sexualidade. ao mesmo tempo, a conquista possibilitou visibilidade e respeito, provocando na própria mulher ambivalências que se justificam justamente dentro da dialética entre a imagem e a realidade, entre o público e privado, onde se construiu modelos culturais do gênero feminino ainda pautados na hegemonia da classe média branca, bem como o desejo masculino e o fetichismo pelos objetos. numa época em que mostrar as pernas era atitude subversiva e ser fotografada nua, atentado ao pudor, lápis e tinta davam forma a essas mulheres enquanto o mundo real estava emergido no contexto de guerra.
nosso maior interesse é analisar e expor como e porque os desenhos das pin-ups, enquanto manifestação da cultura popular, veiculada pelos meios de comunicação de massa, tratou a questão da mulher e suas representações, no contexto de uma estrutura mais geral de desigualdade e opressão do gênero.

20071022

boicot a la presencia de guillermo habacuc vargas en la bienal centroamericana honduras 2008


En la pared del fondo, la que se mira desde el pórtico de la entrada, había un texto en el que se leía la frase "Eres lo que lees"



lo que forma las letras es comida de perro



Un perro enfermo, callejero. Murió en la galeríano se le dio alimento... Según supe el perro murió al día siguiente por falta de comida. Durante la inauguración supe que el perro fue perseguido por la tarde entre las casas de aluminio y cartón de un barrio de Managua con nombre de santo que Habacuc que no pudo precisar en el momento. 5 niños de los que ayudaron en la captura recibieron bonos de 10 córdobas por su colaboración. Durante la exhibición algunas personas pidieron la libertad del perrito, a lo que él artista se rehuso. El nombre del perro era (fue) Natividad, y se le dejo morir de hambre a la vista de todos, como si la muerte de un pobre perro fuera un show mediático desvergonzado en el que nadie hace nada más que aplaudir o mirar desconcertado.


Definitivamente somos lo que leimos: puras croquetas. En el lugar que el perro estuvo expuesto solo queda un cable de metal y una cuerda. El perro estaba sumamente enfermo, renqueaba y no quería comer de todos modos, así que en un entorno natural hubiera muerto de todos modos; pero a sí son todos los pobres perros: tarde o temprano se mueren o los mueren.

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20071004

as futilidades das celebridades

por alan neto [metrô news]

"caro leitor, nos últimos anos o brasil tem produzido várias pesudo-celebridades. a frase: "parece cômico se não fosse trágico" cabe bem nessa última situação. a responsabilidade principal é do chamado "quarto poder", ou seja, da mídia. principalmente a televisão, que cria ídolos a todo momento. personagens que surgem do total anonimato e alcaçam o "estrelato" em questão de semanas. os casos são inúmeros que não podem ser descritos nesta coluna, pois não há espaço para isso. porém, vamos citar alguns: mais recentemente o caso da bandeirinha que pousou nua, a jornalista do caso do senador que também ficou pelada, além, é claro, das muitas ex-bbbs que já passaram por várias revistas masculinas. no caso dos homens, a celebridade do momento é o último ganhador do bbb. aliás, todo ganhador ou participante de destaque desse reality show torna-se celebridade, ao menos por um tempo.

alguns deles até que têm um pouco a dizer, outros não dizem nada, porque simplesmente não têm o que dizer. tentam carreira de modelos, cantores, atores, mas sobrevivem por uma efemeridade espantosa. por falr nisso, perguntem a uma atriz como fernanda montenegro quanto tempo ela levou para ser forjada no mundo dos espetáculos. toni ramos também tem uma carreira enraizada que dispensa comentários. podemos citar também figuras que nos deixaram saudades. por exemplo raul cortez, simplesmente um ícone do teatro e da televisão brasileiros. mas quem se lembra do primeiro ou segundo ganhador do bbb? creio que muioto poucos ou ninguém se recorda deles. na área musical também há incontáveis casos. um grupo de meninas que arrastava multidões por todo o brasil se desfez e desapareceu do mesmo modo que surgiu. do lado dos rapazes, a mesma situação com outro grupo formado sem consistência alguma. contudo, não existem apenas ídolos meteóricos que vêm dos programas de entretenimento. quem não conhece o bandido daquela facção criminosa que ficou andando preso de jatinho pra lá e pra cá, pois ninguém o queria em seu estado. e tudo pago com nosso dinheiro.

o fato é que o aparecimento dessas pessoas tem a ver com a falta de políticas públicas voltadas à cultura popular. onde está o incentivo à leitura? na população em geral, quem conhece os grandes poetas brasileiros? quantos livros o brasileiro humilde já leu? quantas vezes já foram ao teatro? o povo acaba ficando à margem de uma cultura tão rica como a nossa. enquanto não houver uma profunda transformação/revolução na educação de nosso país, a atividade principal do brasileiro será assistir aos programas de fofocas que ocupam grande parte dos horários da televisão. e adivinhem de quem eles falam... isso mesmo, das celebridades efêmeras que citamos. brasil, reaja! procure assistir ou ler aquilo que te enriquece intelectualmente. não eprca seu tempo com a vida dos outros. aproveite para conviver mais com sua família, conversar com seus filhos, praticar esportes, acompanhar a política e, principalmente, seja seletivo naquilo que adentra às suas casas e à sua mente. não sejam fúteis como os fúteis."

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